quinta-feira, 10 de outubro de 2019
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Chanukah
Chanukah.
Mas por que comemoramos Chanukah ?
Chanukah vai além da Mitzvah de só acender velinhas. Chanukah é lembrar principalmente
os dois milagres que aconteceram para o povo judeu.
O primeiro o óleo da Menorah do Beit Hamikdash que só tinha quantidade para durar um dia a chama ficou acesa durante oito dias.
E o segundo tão ou mais significativo para mim é que o enorme exército de gregos queria assimalar os judeus, acabar com sua religião e costumes judaicos, proibindo os judeus de até de fazer o Brit Milá, impondo seus costumes gregos e tradição queriam acabar com a religião e costumes milenares judaicos, por fim destruindo o povo judeu. Mas um pequeno grupo de judeus os Macabeus contra um gigantesco exército de gregos; por milagre se saiu vitorioso da batalha!
Esse segundo milagre se repete a milênios!
Vários tentaram e tentam assimilar e acabar com povo judeu. Passamos por holocausto, inquisição. Gregos, cristãos, romanos, mulçumanos, todos os povos ao longo de milênios tentaram acabar com o povo judeu e seus costumes. É realmente um milagre que nós esse pequeno povo sobrevivemos a tudo e todos e ainda existimos e com a ajuda de D'us existiremos eternamente! Você judeu é um milagre vivo! Existimos no Brasil onde somos 0.1% da população e resistimos a assimilação e perda ou esquecimento de quem somos e nossos costumes num país com 80% de cristãos. Sim somos 0.1% e continuamos enfrentando e preservando nossos costumes, tradição e povo! Realmente todo a história dos judeus é um milagre como o dos Macabeus! Você, eu, nós judeus vivos somos um milagre! E com a ajuda D'us essa chama nunca irá se apagar. Nes haia sham! O milagre aconteceu lá em Israel! Mas o milagre aconteceu e tambem acontece em todas as partes do mundo! Nos um pequeno povo continuamos existindo e praticando judaismo com todas as perseguições!! Am Israel Chai! O povo judeu está vivo! Nes! Milagre! E continuará existindo por toda eternidade com a ajuda de D'us!
Chanukah Sameach!
quarta-feira, 13 de maio de 2015
terça-feira, 5 de julho de 2011
As 7 leis universais de Noach e conversões express
Fernando Bisker - De Miami - EUA
Muitas religiões têm o proselitismo como parte integral de sua fé. Algumas enviam, por exemplo, grupos de missionários a países africanos, a colônias européias, organizam caravanas. Também há guerras religiosas, nas quais uma determinada fé e tradição são impostas à força, e acredita-se que somente a conversão do próximo trará a salvação para o mundo.
Como o judaísmo encara a conversão? Por que não fazemos conversões em massa?
Segundo a Torah, o povo judeu, ao contrário do que se fala, não é considerado um povo superior. Não se prega o judaísmo como a religião ideal para todos, nem acreditamos que todos devam cumprir os preceitos da Torah. Nossas leis determinam que nós judeus devemos cumprir os 613 mandamentos; e não-judeus devem cumprir apenas sete preceitos básicos.
Quando um não-judeu deseja se converter, o rabino ortodoxo tenta destituí-lo da idéia, explicando que não é necessário tornar-se judeu para conectar-se com Deus, e que, enquanto não-judeu, é suficiente cumprir as sete leis. Depois de inúmeras tentativas, se o interesse se demonstrar verdadeiro, e verifica-se que o sujeito está disposto a cumprir os mandamentos da Torah, deve-se ajudá-lo no processo de conversão. Não é aceitável que se cobre qualquer valor em dinheiro para efetuar a conversão.
Uma conversão ortodoxa não surge para solucionar a questão do casamento misto. A conversão motivada por este fator apenas, e não por um desejo intrínseco verdadeiro, causa que, na primeira iminência de separação ou briga de casal, o convertido retorne à sua fé original.
A conversão deve ser movida pelo desejo de se tornar judeu. Deve-se levar em conta que trata-se de um processo longo, que envolve muito estudo e responsabilidade, e que o futuro converso terá de comprometer-se com os preceitos judaicos para que seja válida a conversão.
Na própria história judaica, diversos conversos se tornaram grandes rabinos, entre eles o Unklus, sobrinho do Imperador Adriano, um romano que se converteu ao judaísmo e que traduziu a Torah para o Aramaico. Até hoje, esta é a única tradução aceita pelo próprio Talmud. Outros famosos conversos — o avô de Rabbi Akiva, que era pagão; ou em nossa época, o príncipe da Swazilândia, que hoje é rabino famoso e palestrante, que inclusive esteve no Brasil como convidado de honra da Federação Israelita de São Paulo em Yom Hatzmaut, há uns anos atrás.
Alguns agentes de má fé, que transformam o ato de conversão num negócio lucrativo, com "conversões express" e conversões que não são válidas segundo estatuto do Rabinato de Israel, devem ser alertadas a não instruir os possíveis conversos de forma equivocada. Não existe nenhuma obrigação para um não-judeu de tornar-se judeu, e, converter-se para deixar convidados, amigos, clientes ou familiares felizes não é uma opção coerente. Uma conversão feita por interesse não é válida segundo nossas tradições e leis milenares. Pode-se até receber um belo "diploma de judeu", mas no âmbito espiritual esta conversão não tem nenhum valor.
Para concluir, gostaria de listar as sete leis descritas na Torah que se aplicam ao não-judeu, segundo o Testamento Original, a Torah. Existe um movimento nos Estados Unidos, Japão e outros países, com centenas de milhares de seguidores, chamados de Bnei Noach, pessoas que seguem os preceitos descritos na Torah para um não-judeu.
Sete Leis de Noach
| Idololatria | AVODA ZARA |
| Elevar o nome Divino | BIRCHAT -KILELAS- HASHEM |
| Derramamento de Sangue | SHEFICHAT DAMIM |
| Transgressões Sexuais | GILIU ARAYOT |
| Não Roubar | GEZEL |
| Sistema Legal | DINIM |
| Comer Animais Vivos | EVER MIN HACHAI |
terça-feira, 14 de junho de 2011
A Carta do Ramban (Nachmanidês)
Rabi Moshe ben Nachman, conhecido pelo acrônimo “Ramban” ou Nachmanidês, nasceu em Gerona, norte da Espanha, no ano 1195 (4955), numa família rabínica proeminente. Estudou com os grandes sábios da época e foi reconhecido como a mais alta autoridade em Lei Judaica. Essa carta foi enviada por ele de Eretz Israel ao seu filho, Nachman, na Espanha, para inspirá-lo a alcançar as qualidades de santidade e humildade. Instruiu seu filho a ler essa carta uma vez por semana, bem como a transmitir esets ensinamentos a seus filhos, que deveriam sabê-la de cor, para moldar seu caráter enquanto jovens. O Ramban assegurou a seu filho que no dia em que lesse a carta, seus desejos seriam realizados pelos Céus. Também prometeu que todo aquele que se habituasse a ler esse texto seria poupado de aflições e seus pedidos serão aceitos por D’us. |
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Enxeragando D'us
Para enxeragar D'us devemos nos livrar de conceitos infantis sobre Ele.
De vendas espirituais adquiridas.
A maior dificuldade para enxergar D'us são as vendas espirituais que adquirimos
na infância, é dificil para uma criança enxergar D'us de forma abstrata. Na cabeça
da criança, de acordo com o nível de compreensão de cada uma, D'us precisa de
um corpo ou algum tipo de forma para existir. No entanto a medida que cresce,
que amadurece intelectual e espiritualmente, precisa encontrar outro paradigma-
uma nova estrutura conceitual para entender D'us; para ver D'us.
O problema é que a maioria de nós não encontra esse paradigma.
Somos bombardiados por midia, religiões e informações que não condizem
com a realidade de D'us. Tais como um velho de barba branca e etc que são coisas infantis.
O maior desafio é nos livrar dessas vendas espirituais que nos impedem enxeragar D'us.
De acordo com o livro Enxergando D'us do Rabino David Aaron que traz ensinamentos
de Cabalá (Parte profunda da Torá, dada ao profeta Moshé Rabenu (Moisés)) de modo
prático e realista, não podemos limitar D'us, D'us é tudo e está em tudo, se o fizessemos estariamos fazendo Avodá Zará (idolatria). D'us não pode ser limitado nem a uma palavra por isso a Torá se refere ao nome de D'us composto pelas letras hebraicas, iud, he, vav, he e que
é escrito em português como Y/H/V/H, não é uma palavra e sim um tetragrama que
significa "foi/é/e/será" sugerindo fonte e contexto eternos de toda existência, Aquele
que abarca todo tempo, todo espaço e todo ser.
Inclusive segundo a lei judaica, a pronúncia do tetragrama é proibida. Por isso o judeu
religioso o substitui, nas rezas, por uma palavra completamente diferente - Ado - nai (Eterno).
Isso é para lembrar ao judeu que o que ele vê não pode ser dito; o que vivencia não pode ser definido com palavras ou conceitos. De acordo com a Cabalá, não se deve relacionar nehum
nome ou letra a Realidade Suprema. Então o que fazemos para falar sobre Y/H/V/H sem ficarmos presos a conceitos? O judaísmo evita o problema dizendo simplesmente Hashem, que
em hebraico, significa "o Nome". Essa prática não nos familiariza com um nome; não se usa um nome. Dizer "o Nome" - Hashem - nos lembra que a realidade suprema está, de fato, além de todos os nomes, todos os termos e todas imagens.
A Cabalá inspira uma mudança completa de paradigma e conceitos adquiridos. Ela ensina que Hashem não existe na realidade - Hashem é a realidade. E não existimos ao lado de Hashem; existimos dentro da realidade que é Hashem.
Há uma metáfora que pode nos ajudar a entender nossa relação com Hashem. Trata -se
da relação entre pensamento e pensador: Se crio um homem na minha imaginação, onde
esse homem existe? Na minha mente. Esse homem existe dentro de mim, mas não sou
esse homem. O homem imaginado não sou eu. Ele continuara existindo enquanto eu
continuo a pensar nele. Caso contrário, ele deixa de existir. Mas eu continuo a ser o mesmo.
Não me tornei inferior depois de tê-lo criado em minha imaginação.
Da mesma forma, somos fruto da criação de Hashem. Existimos em Hashem. Mas não somos
Hashem e Hashem não é nós. É um conceito místico. Não há nada destituído de Hashem.
Tudo está em Hashem, Hashem está em tudo, mas Hashem está além de tudo.
Existimos dentro da realidade, incorporamos a realidade, mas, mesmo assim, não somos
a realidade. E se deixássemos de existir, a realidade continuaria, nada menos do que antes
ou depois da criação.
Se quisermos uma relação madura com Hashem, precisamos estar dispostos a mudar
de paradigma. Porém, abondonar velhos conceitos é muito difícil. A mente pode ser como
uma prisão. Escapar dessa prisão da nossa imaginação pode ser mais difícil do que fugir de
uma prisão de cimento e grades. Precisamos escapar do velho conceito nocivo de D'us.
Referência:
Enxergando D'us. Dez lições de vida da Cabalá, Rabino David Aaron